Colmeia

2022, curta-metragem Short film

Faz poucas horas que Huri saiu da prisão e se entristece ao ver que as margens do Lago Paranoá estão cercadas por mansões. Ela encontra com um amigo e pede que grave as histórias que tem para contar. Huri tira cartas de tarot para a humanidade.

Colmeia foi co-escrito com Huri, que performa o texto. Nossa primeira colaboração aconteceu no curta-metragem Juca, quando pude treinar a ela e outros vizinhos amigos para atuarem para a câmera em situações ficcionais inspiradas na nossa convivência na Serrinha do Paranoá, zona periurbana de Brasília.

It’s been a few hours since Huri left prison and is saddened to see that the banks of Lake Paranoá are surrounded by mansions. She meets a friend and asks him to record the stories she has to tell. Huri draws tarot cards for humanity.

Colmeia was co-written with Huri, who performs the text. Our first collaboration took place on the short film Juca when I was able to train her and other friendly neighbors to act for the camera in fictional situations inspired by our coexistence in Serrinha do Paranoá, a peri-urban area of Brasília.

Maurício Chades é um artista e cineasta originário de Gilbués-PI. Vive e trabalha entre o Distrito Federal, Alto Paraíso de Goiás e os Estados Unidos. Bacharel em Audiovisual e Mestre em Arte e Tecnologia pela Universidade de Brasília e Master in Fine Arts pela School of the Art Institute of Chicago. Em Brasília, participou dos coletivos Espaço AVI, Kinofogo Cineclube e NINHO – Coletivo de Pesquisa em Arte, Interatividade e Agroecologia. Seu trabalho, entre filme, instalação, escultura e performance, especula sobre futuros simbióticos, queer e anticoloniais. Criando ambientes sintrópicos e tecendo alianças multi-espécie, sua prática artística combina contação de história com agricultura restaurativa, compostagem e fungicultura. Seus trabalhos foram exibidos em festivais de cinema e exposições nacionais e internacionais, como a Mostra de Cinema de Tiradentes, Olhar de Cinema, Queer Lisboa e FILE – Festival Internacional de Linguagem Eletrônica. Em 2019, sua primeira exposição individual, Pirâmide, Urubu, estreou na Torre de TV Digital de Brasília, projeto premiado com o Frankenthaler Climate Art Awards em 2022. Em 2023 participou da Bienal Videobrasil com Cemitério Verde, filme premiado em primeiro lugar no e-Flux Film Award.

Maurício Chades is an artist and filmmaker from Brazil. His works, in film, installation, sculpture, and performance, speculate about anticolonial symbiotic futures and queer ecologies. Envisioning syntropic environments and multispecies alliances, his art practice combines storytelling with restorative agriculture, composting, and fungiculture. He holds a BA in Cinema Studies, an MA in Art and Technology from the University of Brasilia, and an MFA from the School of the Art Institute of Chicago. He participated in collective groups such as Espaço AVI, Kinofogo Cineclube, and NINHO - Collective for Research in Art, Interactivity, and Agroecology. His works were shown worldwide, like at Queer Lisbon, Curitiba International Film Festival, and FILE – Electronic Language International Festival. In 2019, he presented his first solo show, Pyramid, Urubu, at The Brasilia Digital TV Tower, receiving the Frankenthaler Climate Art Awards in 2022. In 2023, Chades was featured at the Biennial Sesc_Videobrasil. His most recent accomplishment was the first prize of the e-flux Film Award for Green Cemetery.

Curriculum

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