Geladeira de decompor Decomposition Refrigerator

2018, Videoinstalação Video installation

Geladeira, galhos, microrganismos eficientes, arduíno, Modul8, knobs e botões
Refrigerator, tree branches, effective microorganisms, Arduino, Modul8, knobs and buttons

Uma geladeira é colocada entre as plantas sob a vranda de uma casa. Galhos podados de um único angico são armazenados no eletrodoméstico para se decomporem e recebem Micro-Organismos Eficientes (EMs) para que o processo seja acelerado. O público é convidado a assistir a videoprojeção desde a varanda. As imagens geradas são processadas em tempo real por intervenção direta do fruidor, que aperta os botões de uma controladora MIDI desenvolvida em arduino, que tem como suporte um dos galhos do mesmo angico.

A refrigerator is placed between plants under a house porch. Pruned branches from a single Angico tree are stored in the refrigerator to decompose and receive Effective Microorganisms (EMs) to accelerate the process. The audience is invited to watch the video projection from the porch. The generated images are processed in real time by direct intervention of the user, who presses the buttons of a MIDI controller developed in Arduino, which is supported by one of the branches of the same tree.

fotos: Janine Moraes

Maurício Chades é um artista e cineasta originário de Gilbués-PI. Vive e trabalha entre o Distrito Federal, Alto Paraíso de Goiás e os Estados Unidos. Bacharel em Audiovisual e Mestre em Arte e Tecnologia pela Universidade de Brasília e Master in Fine Arts pela School of the Art Institute of Chicago. Em Brasília, participou dos coletivos Espaço AVI, Kinofogo Cineclube e NINHO – Coletivo de Pesquisa em Arte, Interatividade e Agroecologia. Seu trabalho, entre filme, instalação, escultura e performance, especula sobre futuros simbióticos, queer e anticoloniais. Criando ambientes sintrópicos e tecendo alianças multi-espécie, sua prática artística combina contação de história com agricultura restaurativa, compostagem e fungicultura. Seus trabalhos foram exibidos em festivais de cinema e exposições nacionais e internacionais, como a Mostra de Cinema de Tiradentes, Olhar de Cinema, Queer Lisboa e FILE – Festival Internacional de Linguagem Eletrônica. Em 2019, sua primeira exposição individual, Pirâmide, Urubu, estreou na Torre de TV Digital de Brasília, projeto premiado com o Frankenthaler Climate Art Awards em 2022. Em 2023 participou da Bienal Videobrasil com Cemitério Verde, filme premiado em primeiro lugar no e-Flux Film Award.

Maurício Chades is an artist and filmmaker from Brazil. His works, in film, installation, sculpture, and performance, speculate about anticolonial symbiotic futures and queer ecologies. Envisioning syntropic environments and multispecies alliances, his art practice combines storytelling with restorative agriculture, composting, and fungiculture. He holds a BA in Cinema Studies, an MA in Art and Technology from the University of Brasilia, and an MFA from the School of the Art Institute of Chicago. He participated in collective groups such as Espaço AVI, Kinofogo Cineclube, and NINHO - Collective for Research in Art, Interactivity, and Agroecology. His works were shown worldwide, like at Queer Lisbon, Curitiba International Film Festival, and FILE – Electronic Language International Festival. In 2019, he presented his first solo show, Pyramid, Urubu, at The Brasilia Digital TV Tower, receiving the Frankenthaler Climate Art Awards in 2022. In 2023, Chades was featured at the Biennial Sesc_Videobrasil. His most recent accomplishment was the first prize of the e-flux Film Award for Green Cemetery.

Curriculum

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